Vidas pra Contar, se é autobiográfico em algumas canções, também é bem brasileiro, indo a fundo à nossa cultura e folclore – temperos que sempre fizeram parte da miscelânea do cantor. Desta vez, tudo isso aparece condensado em uma linguagem bastante atual, não deixando de lado problemas que persistem em nosso país desde o século retrasado, como a corrupção e o racismo. Todas as 12 canções são inéditas e de autoria própria, com sua poética particular e magnífica.
Djavan completa 40 anos de carreira em 2015, marca bastante especial justamente em um ano no qual também foi agraciado com o Grammy Latino, em homenagem ao conjunto de sua obra.
O próprio artista é quem assina a direção deste espetáculo, que tem iluminação de Binho Schaefer, figurino de Roberta Stamato e cenografia de Suzane Queiroz. A banda que o acompanha é formada por Carlos Bala (bateria), Jessé Sadoc (flügelhorn, trompete e vocal), Marcelo Mariano (baixo e vocal), Marcelo Martins (flauta, saxofone e vocal), Paulo Calasans (teclados e piano) e João Castilho (guitarras e violões).
No repertório, as novíssimas “Não é um Bolero” e “Encontrar-te”, além das clássicas “Outono”, “Boa Noite” e “Eu te Devoro”, entre muitas outras.